Pleno.News - 18/12/2025 15h50 | atualizado em 18/12/2025 16h35

A pré-candidatura de Paulo Martins (Novo) ao Governo do Paraná começa a se firmar como um fator relevante na disputa eleitoral. Pesquisas recentes, como a Ágili Pesquisas, mostram Martins com 11% das intenções de voto, mesmo sem estrutura estatal ou o apoio da máquina pública, desempenho que o coloca à frente de candidatos de partidos tradicionais, como o PSD.

– A candidatura de Paulo Martins é a consolidação de um projeto de coerência, convicção e independência. Os números mostram a sua força e o impacto no cenário eleitoral do Paraná é inevitável – destacou Eduardo Ribeiro, presidente do Novo.

O desempenho chama atenção por colocar o pré-candidato à frente de nomes vinculados ao PSD, legenda que conta com prefeitos, cargos, orçamento e maior tempo de exposição. A presença de Martins impede, neste momento, a consolidação de uma vitória em primeiro turno do senador Sergio Moro (União Brasil), forçando uma reconfiguração das estratégias e ampliando a possibilidade de segundo turno.

O resultado indica a ocupação de um espaço real no eleitorado e já provoca efeitos no tabuleiro político, ao dificultar uma vitória em primeiro turno e forçar a reconfiguração das estratégias dos principais concorrentes.

O desempenho atual reforça um histórico já conhecido. Na eleição para o Senado, em 2022, Paulo Martins alcançou 28% dos votos após crescer ao longo da campanha, enfrentando nomes considerados favoritos, o que consolidou sua imagem como candidato competitivo e com voto de opinião.

O cenário também é considerado favorável ao Partido Novo, impulsionado pela candidatura de Deltan Dallagnol (Novo) ao Senado, que lidera as pesquisas, consolidando um eleitorado conservador, liberal e antipetista.

Para o presidente do Novo, Paulo Martins deixou de ser um nome periférico no processo eleitoral.

– Ele já alterou o equilíbrio da eleição, tem currículo, histórico comprovado, está inserido em um campo político fortalecido e ocupa um espaço que nenhum outro nome consegue preencher – concluiu Ribeiro.

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