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Sem saber, idosa usava pedra de R$ 6 milhões para travar porta

Preciosidade da peça só foi descoberta após a morte da senhora

Thamirys Andrade - 06/04/2025 19h12 | atualizado em 06/04/2025 20h00

Pepita de âmbar usada como batente de porta por idosa por anos está exposta em museu Foto: Buzău County Museum

Uma idosa na Romênia usou durante anos de sua vida uma pedra preciosa de 3,5 quilos para travar a porta de sua casa, sem ter a menor ideia de que se tratava de uma peça milionária.

A rocha, que foi encontrada pela mulher na beira de um riacho no sudeste do país, foi recentemente declarada uma das maiores pepitas de âmbar já encontradas em todo o mundo.

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De acordo com informações do jornal El País, a pedra está avaliada em nada menos que 1 milhão de dólares, o que corresponde a cerca de R$ 5,6 milhões.

O periódico descreve que a senhora vivia na comuna romena de Colţi, onde pedaços de âmbar podem ser encontrados em depósitos de arenito no leito do rio Buzău. Isso porque a extração desse tipo de material é feita desde 1920 na região.

O âmbar é formado a partir da resina de árvores que possuem milhões de anos. Essa resina é liberada naturalmente pela árvore como uma forma de se defender contra ferimentos, insetos e fungos.

Se enterrada sob sedimentos como areia ou lama, essa resina passa por um processo chamado polimerização, que dura milhões de anos, até que ela finalmente tenha sua estrutura molecular endurecida e se transforme em âmbar.

A preciosidade da pepita encontrada pela idosa passou despercebida durante anos, até mesmo por ladrões que invadiram a residência e não notaram que a pedra poderia ser valiosa.

Foi somente após a morte da idosa, em 1991, que um parente herdou a propriedade e passou a admirar a beleza da pedra.

Ao desconfiar que ela pudesse ser valiosa, o homem levou a peça para autoridades romenas, que a encaminharam para o Museu de História de Krakow, na Polônia. Por fim, especialistas confirmaram que tratava-se de um âmbar de até 70 milhões de anos.

A pepita foi declarada tesouro nacional da Romênia e, desde 2022, se encontra em exibição no Museu Provincial de Buzău.

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