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PF prende “kids pretos” por plano de matar Lula, Moraes e Alckmin

Foram presos quatro militares do Exército e um policial federal

Monique Mello - 19/11/2024 08h32 | atualizado em 19/11/2024 10h38

Lula, Moraes e Alckmin Fotos: Ricardo Stuckert/PR, Rosinei Coutinho/STF e Cadu Gomes/VPR

Na manhã desta terça-feira (19), a Polícia Federal (PF) efetuou a prisão dos chamados kids pretos, que são militares das Forças Especiais do Exército tanto da ativa quanto da reserva. A operação deflagrada é a Contragolpe, com o objetivo de desarticular a organização criminosa responsável por ter planejado um suposto golpe de Estado após a eleição presidencial de 2022.

Foram presos quatro militares do Exército: o general de brigada Mario Fernandes (na reserva), o tenente-coronel Helio Ferreira Lima, o major Rodrigo Bezerra Azevedo e o major Rafael Martins de Oliveira.

Além dos kids pretos, o policial federal Wladimir Matos Soares também foi preso. A operação foi autorizada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.

De acordo com a PF, foi identificada a existência de um detalhado planejamento operacional, denominado “Punhal Verde e Amarelo”, que seria executado no dia 15 de dezembro de 2022, voltado ao homicídio dos candidatos à Presidência e Vice-Presidência da República eleitos, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Geraldo Alckmin (PSB). Moraes também estaria entre os alvos.

– As investigações apontam que a organização criminosa se utilizou de elevado nível de conhecimento técnico-militar para planejar, coordenar e executar ações ilícitas nos meses de novembro e dezembro de 2022. Os investigados são, em sua maioria, militares com formação em Forças Especiais (FE) – diz a PF.

Além das prisões, foram cumpridos três mandados de busca e apreensão e 15 medidas cautelares diversas da prisão. O Exército Brasileiro acompanhou o cumprimento dos mandados, que estão sendo efetivados no Rio de Janeiro, Goiás, Amazonas e Distrito Federal.

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