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Lula sobre enchentes no RS: “Não sei o que Deus está pensando”

Presidente disse que a Terra está cobrando o preço pelas ações humanas

Thamirys Andrade - 08/05/2024 16h23 | atualizado em 08/05/2024 17h37

Presidente Lula durante cerimônia de divulgação dos resultados do Novo PAC Foto: Ricardo Stuckert / PR

Durante evento no Palácio do Planalto nesta quarta-feira (8), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) descreveu a catástrofe climática no Rio Grande do Sul como “estarrecedora”; ele ainda afirmou não saber “o que Deus está pensando”.

– Quando eu fui lá, é uma coisa estarrecedora. Sinceramente, eu não sei o que Deus está pensando. Não sei [o que] aconteceu no planeta Terra. O que aconteceu no Rio Grande do Sul é um aviso para todos nós, seres humanos: nós precisamos ter em conta que a Terra está cobrando – assinalou.

A declaração ocorreu na cerimônia de anúncio de R$ 18 bilhões em investimentos no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Parte do valor será destinado a obras em encostas para impedir deslizamentos de terra.

– Eu acho que as pessoas não levam em conta que quando faz investimento numa encosta, a gente está garantindo que pessoas não mais vão morrer por conta do deslizamento de terra – acrescentou.

Na avaliação de Lula, “coisas estranhas” têm acontecido ao planeta, mas há tempo de mudar o rumo da situação.

O petista disse ainda que pretende visitar todos as cidades do Rio Grande do Sul afetadas pela chuva e que apoiará a reconstrução do estado.

Presidente da Confederação Nacional dos Municípios (CNM) sulistas, Paulo Ziulkoski, cobrou nesta quarta-feira (8) agilidade do governo federal na ajuda aos municípios afetados.

– É necessário liberar urgentemente recursos extraordinários aos municípios. O que temos até o momento são promessas, burocracias e uma população que resiste pelo seu próprio esforço e pela corrente de solidariedade – frisou.

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Com mais de 70% de seu território afetado pela calamidade climática, o estado sulista sofre com severos estragos, e sua ajuda é fundamental para que as vítimas possam recomeçar suas vidas. Uma das formas de fazer doações é o financiamento coletivo criado pelo influenciador Badin, o Colono. Acesse enchentes@vakinha.com.br e deixe sua contribuição!

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