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Militar é encontrada carbonizada em quartel do Exército no DF

Vítima tinha 25 anos e era cabo do Exército

Monique Mello - 06/12/2025 13h40 | atualizado em 06/12/2025 14h58

Maria de Lourdes foi vítima de feminicídio Foto: Reprodução/1º Regimento de Cavalaria de Guardas

Uma militar de 25 anos, identificada como Maria de Lourdes Freire Matos, morreu carbonizada após um incêndio atingir uma área do 1º Regimento de Cavalaria de Guardas (RCG), no Setor Militar Urbano, em Brasília, nesta sexta-feira (5).

A jovem, que era cabo e atuava na banda de música do Exército, foi encontrada sem vida entre os escombros do local.

Ao chegar no local, o Corpo de Bombeiros do Distrito Federal encontrou uma das edificações tomada pelo fogo e por densa fumaça. As equipes iniciaram o combate às chamas imediatamente, montando linhas de mangueira para conter o avanço do incêndio.

Segundo os bombeiros, havia grande quantidade de material inflamável no interior da construção, o que aumentou a intensidade das chamas. Imóveis vizinhos também foram resfriados para impedir que o fogo se espalhasse.

Após a contenção do incêndio, durante o processo de resfriamento, os socorristas localizaram o corpo carbonizado de uma mulher. A perícia do Corpo de Bombeiros e agentes da Polícia Civil foram chamados para investigar a ocorrência.

CRIME COMETIDO PELO EX

A investigação revelou que o responsável foi o soldado Kelvin Barros da Silva, com quem Maria mantinha um relacionamento. O militar admitiu ter cometido o homicídio e provocado o incêndio que destruiu parte das instalações do regimento.

Em depoimento, Silva relatou que o crime ocorreu após uma discussão no setor onde funciona a banda do quartel. Durante o conflito, Maria de Lourdes teria chegado a empunhar sua arma, mas o soldado reagiu desferindo um golpe de faca no pescoço da militar. Depois da agressão, ele ateou fogo ao ambiente para tentar encobrir o ocorrido.

Detido após a confissão, o soldado foi encaminhado ao Batalhão de Polícia do Exército, em Brasília. A corporação informou que ele deverá ser desligado do Exército e responderá judicialmente pelos crimes de feminicídio, furto de arma, incêndio e fraude processual – acusações que, somadas, podem resultar em pena de até 44 anos de prisão.

Quando foram acionados para conter as chamas, os bombeiros do Distrito Federal relataram ter encontrado no local uma grande quantidade de materiais que favoreceram a propagação do fogo.

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