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Paulinha Leite tem empresa que faz intermediação de bolões das loterias da Caixa

Paulo Moura - 29/12/2025 14h40 | atualizado em 29/12/2025 16h04

Paulinha Leite Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal

A atuação da ex-BBB e influenciadora Paulinha Leite no universo das apostas lotéricas acabou extrapolando as redes sociais e chegou aos tribunais. Paulinha enfrenta uma disputa judicial com a Caixa Econômica Federal (CEF) em razão da plataforma digital Unindo Sonhos, voltada à organização de bolões. A influencer é conhecida por ter vencido dezenas de vezes nas loterias da Caixa por meio da iniciativa.

A ação foi proposta pela Caixa em abril de 2022. Para o banco público, a empresa de Paulinha exerce, de forma irregular, atividade que a legislação reserva exclusivamente à própria Caixa e a seus permissionários: a exploração das loterias federais. Segundo a estatal, a plataforma não se limita a facilitar apostas, mas comercializa bolões com finalidade lucrativa fora do sistema oficial.

O caso voltou a ganhar repercussão nacional na virada de 2024 para 2025, quando a Unindo Sonhos acertou a quina da Mega da Virada em um jogo com 20 números. Em publicações no Instagram, a empresa afirma que, ao longo de quatro anos de funcionamento, já teria distribuído mais de R$ 32 milhões em prêmios aos participantes.

Na avaliação da Caixa, porém, a plataforma promove a intermediação e a comercialização de apostas das loterias federais sem autorização, caracterizando exploração paralela de um serviço público regulado. A defesa da empresa, por sua vez, argumenta que não há exploração direta de loteria e que a Unindo Sonhos atuaria apenas como intermediadora, com base em contratos de mandato.

Em agosto de 2025, a Justiça Federal de Roraima deu razão à Caixa. O juízo da 1ª Vara Federal Cível considerou que a atuação da empresa de Paulinha ultrapassava os limites da simples intermediação e configurava exploração econômica indevida do serviço lotérico. A decisão, no entanto, teve seus efeitos suspensos no Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1).

Em análise cautelar, o desembargador Newton Ramos, do TRF-1, entendeu que havia elementos suficientes para permitir, provisoriamente, a continuidade das atividades da empresa até o julgamento definitivo do recurso. A Caixa recorreu, mas a 11ª Turma do TRF-1 manteve, por unanimidade, a suspensão da sentença.

Neste domingo (28), Paulinha Leite comentou publicamente o caso. Segundo a influenciadora, o processo é antigo e, na visão dela, as decisões mais recentes reconhecem a legalidade da atividade desempenhada pela plataforma. Ela afirmou que a Unindo Sonhos atua exclusivamente como intermediadora de bolões, oferecendo comodidade aos apostadores.

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